Aqui está a continuação oficial do romance O MISTÉRIO DA PET SHOP™. Para vocês que gostaram da primeira parte, aqui está a continuação. Se não gostaram, vão gostar da segunda parte. E pra quem não leu o início da história, já tá na hora de o fazer.
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Os detetives chegaram à frente do petshop, à meia-noite, e deram a volta pelo gramado escuro que contornava o estabelecimento para entrar pelos fundos. Eles o cruzaram vestidos de preto do pé (sapatos) à cabeça (gorros), iluminando o caminho com lanternas, quando, de repente, o silêncio calmo e sereno da noite é interrompido por um barulho de excremento sendo esmagado.
–Merda! Literalmente! – berrou Apolo – Meu sapato novo!
–Cala a boca! – sussurrou Theodoro – Precisamos achar outra entrada SEM-FAZER-BARULHO! – completou cerrando os dentes.
Os dois continuaram seu caminho pelo gramado verde e molhado de orvalho, por onde Apolo agora arrastava o sapato para ver se o estrume desistia da sua sola.
–Olha! – exclamou Theo baixinho, apontando para a grade da tubulação do lote.
Ninguém precisou dizer uma palavra: apenas se entreolharam e decidiram no melhor estilo “pedra, papel e tesoura” quem iria ser o azarado a se espremer pela ventilação. Como sempre, Apolo foi o perdedor e, como consequência, teria de fazer o trabalho sujo. Ele tentou alcançar a entrada, enfiando-se de mau jeito, meio vertical meio horizontal, mas desse jeito seria impossível.
–É... Muito... Pequeno! – rangeu Apolo, fazendo força para cima. O engraçadinho ainda teve tempo de fazer uma piada infame – Isso foi o que ela disse! – e após uma risadinha, não aguentou segurar e caiu de bunda no chão. Como sempre.
–Acho que está muito alto... Melhor eu ajudar! – se ofereceu Theodoro para fazer pezinho.
Theo se agachou e entrelaçou os dedos de sua mão para Apolo, que colocou os pés nas mãos de Theodoro, fazendo força para subir, mas estava difícil. Isso foi o que ela disse. Quando Apolo finalmente conseguiu alcançar, Theodoro sentiu uma coisa nojenta descendo pela sua mão, largando na mesma hora o outro detetive, que, como sempre, caiu de bunda no chão.
–Que porra é essa?! – exclamou Theo, enojado.
–Não é porra, é merda... – respondeu Apolo, se recuperando da queda brusca.
Theodoro começou a esfregar as mãos na parede, limpando o excesso de... Fezes. Trocaram. Agora Theodoro seria o sortudo a subir pela ventilação, entrando na loja e abrindo a tranca da porta da frente por dentro para o outro detetive entrar.
O petshop estava bem escuro, mas de vez em quando piscavam luzes verdes estranhas. Eles acharam melhor desligar as lanternas, pois se alguém estivesse lá dentro, iria estragar com o plano.
No escuro, os desengonçados detetives avançavam, tateando, a loja, até que o suspense foi interrompido por um barulho engraçado:
SQUICK!
Acenderam as lanternas para ver no que tinham pisado. O chão estava coberto de brinquedos de cães. Avançaram lentamente, tentando arrastar os brinquedos para o lado, sem fazer barulho, mas não funcionou:
SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK! SQUICK!
–Bem, o plano de entrar em silêncio acaba de ser arruinado. – resmungou Theodoro, acendendo as luzes após verificar a ausência de funcionários ou qualquer pessoa no recinto. Agora, havia uma porta bloqueando o caminho. Estava trancada. Apolo inflou o peito, cheio de marra, e disse:
–Dessa vez eu sei qual é a da parada! – estalou os dedos, alongou o pescoço e chutou com sua maior força a porta, que nem se moveu, saindo ilesa, ao contrário do detetive, que caiu de bunda – novamente – no chão, uivando de dor. Theodoro olhou para Apolo, balançou a cabeça num sinal de desaprovação e fez o mesmo que ele: chutou a porta, que cedeu. – Eu amoleci ela para você! – resmungou, sentado no chão, tentando recuperar sua perna.
–Cala a boca e anda, palhaço. – disse Theodoro de um jeito ameaçador.
* * * * * * * * * * *
Lá
estava LeShawna, a chefe de polícia, organizando papéis, no meio da noite, em
sua sala, porque polícia não é apenas o glamour, a maior parte é burocracia. Por
isso que ela, como uma boa trabalhadora, estava adiantando o trabalho do dia
seguinte. Bem, LeShawna não tinha mais nada para fazer mesmo: ela não tinha
família nem amigos... Ora, amigos apenas aqueles os quais ela havia conhecido
em um reality show que participou quando era adolescente, mas esses tempos já
tinham acabado. Hoje em dia, ela se diverte arrumando papéis até tarde,
sozinha, na delegacia, cuidando da burocracia que teria de lidar no dia
seguinte.
Como Marcius, ela era uma pessoa que se divertia mais sozinha, talvez com seu bicho de estimação. No caso de Marcius, eram Bob e Marley, que já haviam sido entregados ao IBAMA. Já LeShawna tinha uma gata, a Cléo. Cléo era uma gata vira-lata adotada que fingia que era dócil, mas quando fossem acariciá-la, metia as garras no braço do mesmo. Aposto que, de tão feia e colorida, se você olhasse bem de perto, a gata teria até azul em seu pelo. Ou seja, Cléo era chata, sim, mas era sua única amiga, sem contar com os amigos Theodoro e Apolo, que ela via de vez em quando, geralmente no trabalho. Ela ainda lembrava os dias em que ela e Theodoro resolviam casos como parceiros, nos anos 90. Aqueles eram bons tempos, sim, mas ela havia sido promovida para chefe, o que a fez perder todos seus amigos próximos. Agora, ela era uma mulher triste, muito triste, que passava praticamente a vida inteira no escritório – até mesmo nos feriados! – e, quando ia para casa, ficava horas sentada na frente do computador, tentando achar seu par perfeito em sites de relacionamento. Todavia, quem ela realmente gostava era Theo, e relembrava, religiosamente, todo santo dia, as aventuras que eles haviam passado juntos, como uma equipe. Mas agora ele tem Apolo, seu novo melhor amigo, para resolver os casos com ele, e ela não se engana: eles são, realmente, uma dupla dinâmica... Um trapalhão piadista indesejável infame e um homem sério que conseguia resolver qualquer coisa chutando a causa do problema.
Os pensamentos profundos de LeShawna foram interrompidos por batidas na porta. Quem poderia ser a essa hora? Todos os outros policiais já haviam voltado para suas famílias...
Para a surpresa de todos, quem estava à porta eram os detetives Theodoro e Apolo, sérios. Confusa, a chefe da polícia, LeShawna, perguntou, pasma, o que raios os dois estavam fazendo ali. A dupla, na mesma hora, ficou nervosa, pensando em uma resposta rápida:
–Hum... Err... Não... Não tinha nada no petshop! – gaguejou Apolo.
–Tem certeza? – perguntou ela, desconfiada. Por alguma razão (intuição feminina, talvez), ela sabia que alguma coisa ali não estava certa. Era óbvio que a dupla estava mentindo, mas por quê?
–Sim! Sim... – falou rápido Theodoro, sem pensar, com os olhos arregalados e cara suspeita.
À essa hora, a esperta detetive sabia que algo tinha acontecido naquele petshop. Algum tipo de lavagem cerebral, ou algo talvez ainda mais esquisito. Ela não podia acreditar em uma palavra que aqueles homens estranhos estavam falando, porque ela conhecia a dupla Theodoro e Apolo muito bem para saber que aquelas pessoas que estavam em sua sala naquele momento não podiam ser eles. Ou será que eram? O que teria acontecido? LeShawna precisava arranjar um jeito de fazê-los provar que eram aquela dupla que ela gostava tanto. No momento, ela deveria procurar nas suas memórias o comportamento dos dois, como agiam, etc.
LeShawna sabia que na hora de decidir quem ia se enfiar no esgoto ou algo do tipo, eles sempre decidiam no “pedra, papel e tesoura”, e Apolo sempre perdia. Ela sabia também que para abrir uma porta, bastava Theodoro dar um chute. Agora, se Apolo fosse dar o mesmo chute, machucaria a perna e cairia de bunda no chão. Pensando rápido, ela pede:
–Minha garganta está... Err... Seca! Algum de vocês queridos poderia ir buscar um copo d’água para a LeShawna? – os detetives, sem nem pensar que ela nunca pediria algo assim, ou se perguntarem por que ela teria falado em 3ª pessoa e os chamado de “queridos” falaram, em coro, de um jeito assustador:
–É claro. – e foram embora, em fila indiana, buscar o pedido.
A chefa de polícia, que estava achando aquilo ainda mais estranho, aproveitou o momento que ficou só em seu escritório para trancar a porta do banheiro acoplado à sua sala para dar outra pequena testada em seus detetives favoritos.
Os dois voltaram, cada um com um copo cheio de água na mão, esperando LeShawna falar alguma coisa.
–Deixa a água aí... – falou, sem pensar muito – Err... Algum de vocês poderia, por acaso, me ajudar com essa porta?
Assim, os dois fizeram uma fila para chutar a porta. Theodoro machucou a perna. Apolo arrombou a porta. Isso era impossível e inaceitável. Agora era certo de que alguma coisa havia acontecido com esses dois que foram ao petshop normais e voltaram muito estranhos.
–Vocês! – gritou ela – Vocês não são Theodoro e Apolo!!! Quem são vocês?! – e quando ela terminou sua pergunta, os dois impostores sacaram suas armas, apontando para ela e falando:
–Somos nós, não há nada de errado! – e começaram a atirar. Sorte da LeShawna que, mesmo sendo gordinha, é rápida, e já tinha fugido para o corredor a esta hora.
Os dois saíram correndo atrás dela, sem expressão facial nenhuma. A chefe LeShawna entrou na primeira porta que viu, que era da cantina, se escondendo atrás do bebedouro, no escuro (sorte dela que ela era negra).
Os perseguidores entraram na cantina, olhando para um lado e para o outro com lanternas, e foram avançando, lentamente, pelo local. Ela se move em direção à gaveta de talheres para pegar alguma arma, nem que seja uma faca, ainda junto à parede.
LeShawna alcança a gaveta, mas quando a puxa, ela cai, deixando todos os talheres baterem no chão, fazendo um barulho que ecoou pela cantina, o que fez com que os “detetives” corressem em direção à origem do som para pegar a mulher.
Antes que eles pudessem a alcançar, ela, ainda agachada, foge pelo canto e vai para trás das mesas, contornando a sala e saindo daquele inferno com uma faca bem afiada, por precaução.
Ela saiu, correndo, desesperada, quase chorando, da delegacia e olhou à sua volta. Era realmente tarde, não havia carros passando e nenhuma pessoa na rua! A outra delegacia estava, provavelmente, igual a essa: vazia, então, enquanto corria, LeShawna tentou ligar, pelo seu celular, para a Central de Emergências, mas estava sem sinal... Parecia até que Deus queria que ela morresse e estava jogando todas as pragas para cima dela, ainda mais que ela morava no Humaitá... Ela precisava ir para qualquer lugar que fosse mais seguro que aquele, então ela optou pela sua casa, já que na outra delegacia não ia ajudar. Ela só precisava pegar uma carona com alguém, pois as chaves do seu Palio estavam em cima de sua escrivaninha, e nem ferrando ela voltava atrás com aqueles assassinos malucos a perseguindo.
As chances de arranjar uma carona agora eram bem improváveis, ainda mais que hoje em dia ninguém dá mais carona para ninguém. Sim, as chances eram escassas, mas aumentavam se ela estivesse em uma avenida movimentada, por isso ela dirigiu-se, na mesma hora, para uma.
Enquanto isso, “Theodoro” e “Apolo” saíam da delegacia, percebendo o erro, os dois “detetives” agora corriam mais rápido ainda, tentando alcançar a coitada da LeShawna que, no desespero do momento, sem achar nenhum táxi ou carona, entra em uma concessionária Volkswagen para tentar achar um carro para ela poder dar o fora dali e ir para casa, onde poderia reorganizar os pensamentos e, pela manhã, alertar a polícia e bolar um plano.
Os impostores viram a esquina e lá está ela, correndo para a concessionária. Eles dobram a velocidade enquanto a mulher entra pela porta de vidro e coloca um cano entre a maçaneta e a parede de vidro, bloqueando o caminho dos “detetives”.
Enquanto LeShawna tentava achar alguma chave de algum dos tantos carros que lá estavam expostos, “Theodoro” tentava forçar o cano que impedia a porta e “Apolo” batia na imensa parede de vidro que funcionava como uma vitrine para os carros.
Agora, ela estava testando todas as chaves em todos os carros, do andar de cima e de baixo, correndo para lá e para cá, até que uma das chaves funciona em um deles, um touareg e ela, sem pensar, entra no carro na mesma hora que “Theo” consegue quebrar o cano da porta e entra e ela dá a partida, acelerando e saindo da loja pela grande parede de vidro, quebrando cada pedacinho dela, destruindo tudo e, quem diria, atropelando “Apolo”, metendo a roda bem na cabeça dele, esmagando-a. A quantidade de sangue que saiu de seu cérebro espremido era impressionante e, o mais estranho é que era um sangue negro. Se rodasse a cena em câmera lenta, daria para ver todos os músculos de sua cabeça se partindo e a gosma preta se esparramando pelo asfalto, pelo para-brisa e por todos os lados. Mal sobrou uma cabeça naquele corpo, apenas alguns fiapinhos de pele arrancada e uma parte da coluna vertebral que formava o pescoço. Além de destruir a cabeça do homem, o carro o empurrou para frente e passou com as rodas em sua barriga, que abriu, revelando o intestino, o qual ficou preso na roda do carro e foi completamente arrancado do corpo, levando também alguns outros órgãos ligados a ele. E nem vamos começar a falar do vidro quebrado, que entalhou todo o sujeito.
O carro não aguentou a pequena queda da plataforma onde ele estava, dentro da loja, e acabou ficando sem freio, fazendo-o bater na parede de um prédio do outro lado da rua da concessionária. LeShawna, cheia de cacos de vidro, no impacto, bateu com a cabeça com força no volante e ficou quase inconsciente. “Theodoro”, que assistiu tudo isso perto da porta, ou seja, longe da confusão, continuava sem expressão alguma. Ele aproximou-se do carro amassado, chegou bem perto da policial e sacou a arma, apontando-a para a mulher, que agora, quase desmaiada, tentava falar alguma coisa, mas sem sucesso. O dedo do homem que sobrou aproxima-se do gatilho lentamente, como se tivesse algum tipo de prazer mórbido em estar fazendo aquilo... Mas não tinha. Ele não tinha sentimentos. Seu rosto continuava sem alguma emoção. Seu dedo encosta no gatilho. Tudo acabou. A investigação acabou sem sucesso. LeShawna, a chefa de polícia solitária vai ter uma morte horrível, com um tiro bem no meio dos olhos. Pelo menos é o que ela pensou na hora...
Quando o dedo de “Theo” já estava no meio do gatilho, quando tudo estava perdido e LeShawna, com lágrimas nos olhos, já havia desistido da vida, “Theodoro” vomita um líquido viscoso preto na pele negra de LeShawna, que finalmente consegue ter alguma reação e grita, enojada. O homem, depois do incidente grotesco, cai no asfalto de certa forma que sua cabeça se parte em dois, deixando um monte de sangue negro sair.
Como Marcius, ela era uma pessoa que se divertia mais sozinha, talvez com seu bicho de estimação. No caso de Marcius, eram Bob e Marley, que já haviam sido entregados ao IBAMA. Já LeShawna tinha uma gata, a Cléo. Cléo era uma gata vira-lata adotada que fingia que era dócil, mas quando fossem acariciá-la, metia as garras no braço do mesmo. Aposto que, de tão feia e colorida, se você olhasse bem de perto, a gata teria até azul em seu pelo. Ou seja, Cléo era chata, sim, mas era sua única amiga, sem contar com os amigos Theodoro e Apolo, que ela via de vez em quando, geralmente no trabalho. Ela ainda lembrava os dias em que ela e Theodoro resolviam casos como parceiros, nos anos 90. Aqueles eram bons tempos, sim, mas ela havia sido promovida para chefe, o que a fez perder todos seus amigos próximos. Agora, ela era uma mulher triste, muito triste, que passava praticamente a vida inteira no escritório – até mesmo nos feriados! – e, quando ia para casa, ficava horas sentada na frente do computador, tentando achar seu par perfeito em sites de relacionamento. Todavia, quem ela realmente gostava era Theo, e relembrava, religiosamente, todo santo dia, as aventuras que eles haviam passado juntos, como uma equipe. Mas agora ele tem Apolo, seu novo melhor amigo, para resolver os casos com ele, e ela não se engana: eles são, realmente, uma dupla dinâmica... Um trapalhão piadista indesejável infame e um homem sério que conseguia resolver qualquer coisa chutando a causa do problema.
Os pensamentos profundos de LeShawna foram interrompidos por batidas na porta. Quem poderia ser a essa hora? Todos os outros policiais já haviam voltado para suas famílias...
Para a surpresa de todos, quem estava à porta eram os detetives Theodoro e Apolo, sérios. Confusa, a chefe da polícia, LeShawna, perguntou, pasma, o que raios os dois estavam fazendo ali. A dupla, na mesma hora, ficou nervosa, pensando em uma resposta rápida:
–Hum... Err... Não... Não tinha nada no petshop! – gaguejou Apolo.
–Tem certeza? – perguntou ela, desconfiada. Por alguma razão (intuição feminina, talvez), ela sabia que alguma coisa ali não estava certa. Era óbvio que a dupla estava mentindo, mas por quê?
–Sim! Sim... – falou rápido Theodoro, sem pensar, com os olhos arregalados e cara suspeita.
À essa hora, a esperta detetive sabia que algo tinha acontecido naquele petshop. Algum tipo de lavagem cerebral, ou algo talvez ainda mais esquisito. Ela não podia acreditar em uma palavra que aqueles homens estranhos estavam falando, porque ela conhecia a dupla Theodoro e Apolo muito bem para saber que aquelas pessoas que estavam em sua sala naquele momento não podiam ser eles. Ou será que eram? O que teria acontecido? LeShawna precisava arranjar um jeito de fazê-los provar que eram aquela dupla que ela gostava tanto. No momento, ela deveria procurar nas suas memórias o comportamento dos dois, como agiam, etc.
LeShawna sabia que na hora de decidir quem ia se enfiar no esgoto ou algo do tipo, eles sempre decidiam no “pedra, papel e tesoura”, e Apolo sempre perdia. Ela sabia também que para abrir uma porta, bastava Theodoro dar um chute. Agora, se Apolo fosse dar o mesmo chute, machucaria a perna e cairia de bunda no chão. Pensando rápido, ela pede:
–Minha garganta está... Err... Seca! Algum de vocês queridos poderia ir buscar um copo d’água para a LeShawna? – os detetives, sem nem pensar que ela nunca pediria algo assim, ou se perguntarem por que ela teria falado em 3ª pessoa e os chamado de “queridos” falaram, em coro, de um jeito assustador:
–É claro. – e foram embora, em fila indiana, buscar o pedido.
A chefa de polícia, que estava achando aquilo ainda mais estranho, aproveitou o momento que ficou só em seu escritório para trancar a porta do banheiro acoplado à sua sala para dar outra pequena testada em seus detetives favoritos.
Os dois voltaram, cada um com um copo cheio de água na mão, esperando LeShawna falar alguma coisa.
–Deixa a água aí... – falou, sem pensar muito – Err... Algum de vocês poderia, por acaso, me ajudar com essa porta?
Assim, os dois fizeram uma fila para chutar a porta. Theodoro machucou a perna. Apolo arrombou a porta. Isso era impossível e inaceitável. Agora era certo de que alguma coisa havia acontecido com esses dois que foram ao petshop normais e voltaram muito estranhos.
–Vocês! – gritou ela – Vocês não são Theodoro e Apolo!!! Quem são vocês?! – e quando ela terminou sua pergunta, os dois impostores sacaram suas armas, apontando para ela e falando:
–Somos nós, não há nada de errado! – e começaram a atirar. Sorte da LeShawna que, mesmo sendo gordinha, é rápida, e já tinha fugido para o corredor a esta hora.
Os dois saíram correndo atrás dela, sem expressão facial nenhuma. A chefe LeShawna entrou na primeira porta que viu, que era da cantina, se escondendo atrás do bebedouro, no escuro (sorte dela que ela era negra).
Os perseguidores entraram na cantina, olhando para um lado e para o outro com lanternas, e foram avançando, lentamente, pelo local. Ela se move em direção à gaveta de talheres para pegar alguma arma, nem que seja uma faca, ainda junto à parede.
LeShawna alcança a gaveta, mas quando a puxa, ela cai, deixando todos os talheres baterem no chão, fazendo um barulho que ecoou pela cantina, o que fez com que os “detetives” corressem em direção à origem do som para pegar a mulher.
Antes que eles pudessem a alcançar, ela, ainda agachada, foge pelo canto e vai para trás das mesas, contornando a sala e saindo daquele inferno com uma faca bem afiada, por precaução.
Ela saiu, correndo, desesperada, quase chorando, da delegacia e olhou à sua volta. Era realmente tarde, não havia carros passando e nenhuma pessoa na rua! A outra delegacia estava, provavelmente, igual a essa: vazia, então, enquanto corria, LeShawna tentou ligar, pelo seu celular, para a Central de Emergências, mas estava sem sinal... Parecia até que Deus queria que ela morresse e estava jogando todas as pragas para cima dela, ainda mais que ela morava no Humaitá... Ela precisava ir para qualquer lugar que fosse mais seguro que aquele, então ela optou pela sua casa, já que na outra delegacia não ia ajudar. Ela só precisava pegar uma carona com alguém, pois as chaves do seu Palio estavam em cima de sua escrivaninha, e nem ferrando ela voltava atrás com aqueles assassinos malucos a perseguindo.
As chances de arranjar uma carona agora eram bem improváveis, ainda mais que hoje em dia ninguém dá mais carona para ninguém. Sim, as chances eram escassas, mas aumentavam se ela estivesse em uma avenida movimentada, por isso ela dirigiu-se, na mesma hora, para uma.
Enquanto isso, “Theodoro” e “Apolo” saíam da delegacia, percebendo o erro, os dois “detetives” agora corriam mais rápido ainda, tentando alcançar a coitada da LeShawna que, no desespero do momento, sem achar nenhum táxi ou carona, entra em uma concessionária Volkswagen para tentar achar um carro para ela poder dar o fora dali e ir para casa, onde poderia reorganizar os pensamentos e, pela manhã, alertar a polícia e bolar um plano.
Os impostores viram a esquina e lá está ela, correndo para a concessionária. Eles dobram a velocidade enquanto a mulher entra pela porta de vidro e coloca um cano entre a maçaneta e a parede de vidro, bloqueando o caminho dos “detetives”.
Enquanto LeShawna tentava achar alguma chave de algum dos tantos carros que lá estavam expostos, “Theodoro” tentava forçar o cano que impedia a porta e “Apolo” batia na imensa parede de vidro que funcionava como uma vitrine para os carros.
Agora, ela estava testando todas as chaves em todos os carros, do andar de cima e de baixo, correndo para lá e para cá, até que uma das chaves funciona em um deles, um touareg e ela, sem pensar, entra no carro na mesma hora que “Theo” consegue quebrar o cano da porta e entra e ela dá a partida, acelerando e saindo da loja pela grande parede de vidro, quebrando cada pedacinho dela, destruindo tudo e, quem diria, atropelando “Apolo”, metendo a roda bem na cabeça dele, esmagando-a. A quantidade de sangue que saiu de seu cérebro espremido era impressionante e, o mais estranho é que era um sangue negro. Se rodasse a cena em câmera lenta, daria para ver todos os músculos de sua cabeça se partindo e a gosma preta se esparramando pelo asfalto, pelo para-brisa e por todos os lados. Mal sobrou uma cabeça naquele corpo, apenas alguns fiapinhos de pele arrancada e uma parte da coluna vertebral que formava o pescoço. Além de destruir a cabeça do homem, o carro o empurrou para frente e passou com as rodas em sua barriga, que abriu, revelando o intestino, o qual ficou preso na roda do carro e foi completamente arrancado do corpo, levando também alguns outros órgãos ligados a ele. E nem vamos começar a falar do vidro quebrado, que entalhou todo o sujeito.
O carro não aguentou a pequena queda da plataforma onde ele estava, dentro da loja, e acabou ficando sem freio, fazendo-o bater na parede de um prédio do outro lado da rua da concessionária. LeShawna, cheia de cacos de vidro, no impacto, bateu com a cabeça com força no volante e ficou quase inconsciente. “Theodoro”, que assistiu tudo isso perto da porta, ou seja, longe da confusão, continuava sem expressão alguma. Ele aproximou-se do carro amassado, chegou bem perto da policial e sacou a arma, apontando-a para a mulher, que agora, quase desmaiada, tentava falar alguma coisa, mas sem sucesso. O dedo do homem que sobrou aproxima-se do gatilho lentamente, como se tivesse algum tipo de prazer mórbido em estar fazendo aquilo... Mas não tinha. Ele não tinha sentimentos. Seu rosto continuava sem alguma emoção. Seu dedo encosta no gatilho. Tudo acabou. A investigação acabou sem sucesso. LeShawna, a chefa de polícia solitária vai ter uma morte horrível, com um tiro bem no meio dos olhos. Pelo menos é o que ela pensou na hora...
Quando o dedo de “Theo” já estava no meio do gatilho, quando tudo estava perdido e LeShawna, com lágrimas nos olhos, já havia desistido da vida, “Theodoro” vomita um líquido viscoso preto na pele negra de LeShawna, que finalmente consegue ter alguma reação e grita, enojada. O homem, depois do incidente grotesco, cai no asfalto de certa forma que sua cabeça se parte em dois, deixando um monte de sangue negro sair.
* * * * * * * * * * *
Acordando
em um quarto branco e extremamente limpo, LeShawna sabia que havia sobrevivido
e que estava em um hospital. Olhou para um lado, havia uma pequena mesinha com
um buquê de flores em cima, além de, ao lado da cama onde estava deitada, um
monitor medidor de frequência cardíaca e o soro que estava sendo injetado nela.
Do outro lado, havia uma janela. Ela levantou e chamou a enfermeira, apertando
um botãozinho ao lado da cama.
A enfermeira chegou e disse a LeShawna que precisava ficar mais algum tempo sob observação médica e, após estas breves palavras, saiu. Mas a danada da LeShawna sabia que não podia esperar muito tempo... Ela precisava saber o que estava acontecendo!
Ela saiu da cama. Sua cabeça latejava por causa de algum sossega-leão que os médicos haviam injetado nela. LeShawna arrancou todos os fios conectados ao seu corpo e saiu, escondida. No corredor, havia muitos obstáculos, portanto ela voltou e pegou o buquê de flores, colocando-o perto de seu rosto para ninguém a reconhecer. Havia um vento frio subindo pelas vestes de hospital dela, revelando um pouco de sua bunda gordinha. No corredor, sempre que alguém aparecia, ela colocava o buquê na frente de seu rosto. Ela estava pertinho do elevador quando algum médico a reconheceu e gritou:
–Ei! Volta aqui! - e ele correu em direção à LeShawna, que no momento entrava no elevador e apertava o número do andar. O médico que a perseguia correu bem rápido para conseguir alcançá-la antes que fugisse do hospital, mas bem na hora que ele ia entrar no ascensor, as portas do mesmo se fecharam bem na sua cara, que estalou várias vezes, por causa de seus ossos quebrando enquanto eram empurrados na parede. Como ele ficou meio a meio (meio no andar, meio dentro do elevador), quando o elevador saiu, o corpo do ex-médico foi cortado ao meio, revelando mais sangue ainda. LeShawna, impressionada com toda aquela coisa de músculos descolados pendurados e olhos saindo de suas órbitas, piscou. Quando ela piscou, toda a violência desapareceu. Ela estava alucinando! Devia ser por causa dos calmantes.
O enfermeiro, que na verdade nunca foi esmagado, só depois, por um travesti, num beco escuro da cidade enquanto voltava para casa, seguiu as regras do hospital, que eram: “Se um (a) paciente maluco(a) fugir do hospital, soe o alarme”.
As sirenes do hospital começaram a tocar e todos os elevadores pararam, o que foi péssimo para nossa querida personagem, que logo entendeu o que aconteceu e, com medo de ser pega, tenta abrir as portas do ascensor com as próprias mãos. Como LeShawna não era o Hulk, as portas nem se moveram. Ela precisava achar um jeito de sair dali antes que achassem um jeito de tirá-la a força. Lebomba (apelido “carinhoso” dela), lembrando-se das coisas que via nos filmes de ação, olhou para cima e tentou achar a saída de emergência, que nada mais era do que um alçapão no teto do elevador.
Tentava alcançar, apoiando seu corpo... Carrancudo nos corrimões do elevador, tentando alcançar a saída de emergência, sem antes dar uma checada no espelho e decidindo entrar em uma aula de pilates. Quando ela o fez, teve a visão atormentadora de um poço mais fundo do que o inferno, junto de circuitos e mais circuitos que para ela não faziam sentido algum.
Olhando a sua volta, ela não consegue achar nenhum tipo de brecha ou tubulação, então todo aquele esforço para subir ali foi em vão. Percebendo isso, pula de volta no elevador, fazendo-o ceder com todo o peso.
O elevador caiu assustadoramente até o 4° andar do hospital, que foi quando os freios de emergência instalados funcionaram de repente, freando bruscamente o elevador. Foi uma parada violenta, e fez LeShawna voar e bater com as costas nas lâmpadas fluorescentes do teto. Mas mesmo assim, ela, com suas particularidades quase sendo mostradas para o público, como as da Britney Spears, não desmaiou ou desistiu. Após cair de mal jeito no piso do elevador, logo levantou, e foi quando as portas abriram, fazendo o “ding” de sempre de um jeito sarcástico.
As portas abriram e revelaram que a passagem para o 4° andar era estreita, pois acabou que o ascensor parou bruscamente entre dois andares! LeShawna, sem perder tempo já que o elevador ameaçava cair, tenta, agarrada ao carpete do corredor do hospital, passar sua bunda gorda pela fresta e, depois de muito esforço, consegue. Ela poderia evitar esse tipo de coisas se entrasse em uma aula de pilates que, apesar de não servir para nada, mantém um “corpitcho”.
LeShawna se vê segura por alguns segundos, até olhar para os dois lados e descobrir que ela estava completamente cercada por enfermeiras, médicos, e na maioria estagiários que queriam colocá-la em um quarto especial... No hospício. À sua frente, a única salvação: uma janela bem grande pela qual LeShawna pulou.
Uma enfermeira estagiária, ainda virgem de ver todas as coisas grotescas que um médico é obrigado a ver avança na hora que a chefa da polícia maluca vai pular da janela, para tentar pegá-la e talvez conseguir um emprego... Nesse momento tão curto em que ela tenta agarrá-la, LeShawna acaba, quando pula, mostrando, sem querer, sua bunda pelas vestes esvoaçantes do hospital, tirando a virgindade de Mariazinha, que há pouco tempo atrás, aos 87 anos, resolveu mudar sua vida e entrou como estagiária. Claro que, aos 87 anos de idade, uma idosa não consegue fazer seu coração resistir a certas coisas inesperadas, morrendo.
A nossa chefa de polícia LeShawna, Lebomba ou “Lêlê”, temeu por sua vida enquanto estava caindo, a toda velocidade. Desta vez não havia freio de emergência... Ela achava que tudo estava perdido, mas também achava que ainda não era sua hora de seguir a luz. E ela estava certa, ainda não era sua hora.
LeShawna cai em uma pilha de travesseiros infectados que estavam sendo levados ao incinerador de caminhão, o que amorteceu a queda. Mas o que importava no final era que a bunda de LeShawna (que aliás precisava de uma aula de pilates) saiu completamente ilesa.
A enfermeira chegou e disse a LeShawna que precisava ficar mais algum tempo sob observação médica e, após estas breves palavras, saiu. Mas a danada da LeShawna sabia que não podia esperar muito tempo... Ela precisava saber o que estava acontecendo!
Ela saiu da cama. Sua cabeça latejava por causa de algum sossega-leão que os médicos haviam injetado nela. LeShawna arrancou todos os fios conectados ao seu corpo e saiu, escondida. No corredor, havia muitos obstáculos, portanto ela voltou e pegou o buquê de flores, colocando-o perto de seu rosto para ninguém a reconhecer. Havia um vento frio subindo pelas vestes de hospital dela, revelando um pouco de sua bunda gordinha. No corredor, sempre que alguém aparecia, ela colocava o buquê na frente de seu rosto. Ela estava pertinho do elevador quando algum médico a reconheceu e gritou:
–Ei! Volta aqui! - e ele correu em direção à LeShawna, que no momento entrava no elevador e apertava o número do andar. O médico que a perseguia correu bem rápido para conseguir alcançá-la antes que fugisse do hospital, mas bem na hora que ele ia entrar no ascensor, as portas do mesmo se fecharam bem na sua cara, que estalou várias vezes, por causa de seus ossos quebrando enquanto eram empurrados na parede. Como ele ficou meio a meio (meio no andar, meio dentro do elevador), quando o elevador saiu, o corpo do ex-médico foi cortado ao meio, revelando mais sangue ainda. LeShawna, impressionada com toda aquela coisa de músculos descolados pendurados e olhos saindo de suas órbitas, piscou. Quando ela piscou, toda a violência desapareceu. Ela estava alucinando! Devia ser por causa dos calmantes.
O enfermeiro, que na verdade nunca foi esmagado, só depois, por um travesti, num beco escuro da cidade enquanto voltava para casa, seguiu as regras do hospital, que eram: “Se um (a) paciente maluco(a) fugir do hospital, soe o alarme”.
As sirenes do hospital começaram a tocar e todos os elevadores pararam, o que foi péssimo para nossa querida personagem, que logo entendeu o que aconteceu e, com medo de ser pega, tenta abrir as portas do ascensor com as próprias mãos. Como LeShawna não era o Hulk, as portas nem se moveram. Ela precisava achar um jeito de sair dali antes que achassem um jeito de tirá-la a força. Lebomba (apelido “carinhoso” dela), lembrando-se das coisas que via nos filmes de ação, olhou para cima e tentou achar a saída de emergência, que nada mais era do que um alçapão no teto do elevador.
Tentava alcançar, apoiando seu corpo... Carrancudo nos corrimões do elevador, tentando alcançar a saída de emergência, sem antes dar uma checada no espelho e decidindo entrar em uma aula de pilates. Quando ela o fez, teve a visão atormentadora de um poço mais fundo do que o inferno, junto de circuitos e mais circuitos que para ela não faziam sentido algum.
Olhando a sua volta, ela não consegue achar nenhum tipo de brecha ou tubulação, então todo aquele esforço para subir ali foi em vão. Percebendo isso, pula de volta no elevador, fazendo-o ceder com todo o peso.
O elevador caiu assustadoramente até o 4° andar do hospital, que foi quando os freios de emergência instalados funcionaram de repente, freando bruscamente o elevador. Foi uma parada violenta, e fez LeShawna voar e bater com as costas nas lâmpadas fluorescentes do teto. Mas mesmo assim, ela, com suas particularidades quase sendo mostradas para o público, como as da Britney Spears, não desmaiou ou desistiu. Após cair de mal jeito no piso do elevador, logo levantou, e foi quando as portas abriram, fazendo o “ding” de sempre de um jeito sarcástico.
As portas abriram e revelaram que a passagem para o 4° andar era estreita, pois acabou que o ascensor parou bruscamente entre dois andares! LeShawna, sem perder tempo já que o elevador ameaçava cair, tenta, agarrada ao carpete do corredor do hospital, passar sua bunda gorda pela fresta e, depois de muito esforço, consegue. Ela poderia evitar esse tipo de coisas se entrasse em uma aula de pilates que, apesar de não servir para nada, mantém um “corpitcho”.
LeShawna se vê segura por alguns segundos, até olhar para os dois lados e descobrir que ela estava completamente cercada por enfermeiras, médicos, e na maioria estagiários que queriam colocá-la em um quarto especial... No hospício. À sua frente, a única salvação: uma janela bem grande pela qual LeShawna pulou.
Uma enfermeira estagiária, ainda virgem de ver todas as coisas grotescas que um médico é obrigado a ver avança na hora que a chefa da polícia maluca vai pular da janela, para tentar pegá-la e talvez conseguir um emprego... Nesse momento tão curto em que ela tenta agarrá-la, LeShawna acaba, quando pula, mostrando, sem querer, sua bunda pelas vestes esvoaçantes do hospital, tirando a virgindade de Mariazinha, que há pouco tempo atrás, aos 87 anos, resolveu mudar sua vida e entrou como estagiária. Claro que, aos 87 anos de idade, uma idosa não consegue fazer seu coração resistir a certas coisas inesperadas, morrendo.
A nossa chefa de polícia LeShawna, Lebomba ou “Lêlê”, temeu por sua vida enquanto estava caindo, a toda velocidade. Desta vez não havia freio de emergência... Ela achava que tudo estava perdido, mas também achava que ainda não era sua hora de seguir a luz. E ela estava certa, ainda não era sua hora.
LeShawna cai em uma pilha de travesseiros infectados que estavam sendo levados ao incinerador de caminhão, o que amorteceu a queda. Mas o que importava no final era que a bunda de LeShawna (que aliás precisava de uma aula de pilates) saiu completamente ilesa.
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